A arte da guerra de Sun Tzu
- Tosta Neto
- 25 de abr. de 2018
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Bem antes de Nicolau Maquiavel atribuir uma importância significativa à guerra para o Estado, na China do século VI a.C., o general Sun Tzu já tinha antecipado tal reflexão. No clássico A arte da guerra, o pensador chinês delineia a guerra como um fator imprescindível para a sobrevivência do Estado, por conseguinte, o general era elevado ao status de conselheiro militar do rei. O leitor precipitado poderia interpretar que o livro de Sun Tzu é uma ode à guerra, porém, é mister que exista um percurso anterior. A priori, o rei deve tentar resolver a contenda com o reino estrangeiro através da diplomacia, em seguida, o Estado necessita guarnecer as defesas e, por fim, o ataque é o derradeiro recurso. Ademais, anteriormente à invasão, o inimigo em si – seus pontos fracos e fortes – e o território da batalha precisam ser conhecidos. Nas entrelinhas, Sun Tzu proporcionou uma análise realista do Estado, cuja a política externa é vital para a sobrevivência de qualquer aparato estatal. Diante da análise pioneira no campo da filosofia política e da atemporalidade de suas abordagens, A arte da guerra de Sun Tzu é leitura obrigatória.
Tosta Neto, 24/04/2018
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